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Quais os 5 trekkings mais famosos do Brasil parte 3

Veja alguns dos Trekkings mais famosos do Brasil

O Trekking no Monte Roraima (RR) é uma jornada épica até um dos lugares mais surreais do planeta. Localizado na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, o Monte Roraima impressiona com suas formações rochosas milenares, vales de cristais e paisagens que parecem de outro mundo. A caminhada é longa e desafiadora, exigindo resistência para enfrentar subidas íngremes e um clima imprevisível, mas a experiência de alcançar o topo compensa qualquer esforço.

 
A Travessia da Serra do Cipó (MG) é um dos roteiros mais belos de Minas Gerais, levando os aventureiros por trilhas cercadas pelo Cerrado, cânions e cachoeiras deslumbrantes, como a imponente Cachoeira do Tabuleiro. Com percursos variados, essa travessia combina desafios físicos com a recompensa de vistas espetaculares e banhos revigorantes em águas cristalinas.
 
A Travessia do Jalapão (TO) atravessa um dos cenários mais exóticos do Brasil, onde dunas douradas contrastam com fervedouros de águas cristalinas e formações rochosas impressionantes. Caminhar por esse ambiente árido e isolado exige preparo físico, especialmente por conta do calor intenso e da escassez de sombra, mas o visual único torna cada passo inesquecível.
 
Na Travessia da Chapada dos Veadeiros (GO), os aventureiros percorrem trilhas deslumbrantes em meio a cachoeiras cristalinas, paredões rochosos e formações geológicas únicas. A região é conhecida por sua energia mística e natureza exuberante, proporcionando uma experiência completa de imersão no Cerrado. Entre os destaques, estão o Vale da Lua e a desafiante Trilha das Sete Quedas.
 
 
Já a Travessia do Pico Paraná (PR) é um dos maiores desafios de montanhismo no Brasil. Com trilhas íngremes, escalaminhadas e terrenos técnicos, essa jornada leva ao cume do ponto mais alto do Sul do país. A vista do topo é simplesmente espetacular, recompensando todo o esforço da subida. Indicada para aventureiros experientes, essa trilha é uma verdadeira prova de resistência e superação.

 

Detalhes importantes:

 

 Trekking no Monte Roraima (RR) – Uma Jornada ao Mundo Perdido

O Monte Roraima é um dos trekkings mais icônicos da América do Sul. Com paisagens surreais e um ambiente que parece de outro planeta, essa travessia leva os aventureiros ao topo da montanha em forma de mesa, localizada na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana. O trajeto é desafiador, com subidas íngremes, clima imprevisível e a necessidade de planejamento logístico, mas a experiência vale cada esforço.

📍 Informações básicas

  • Localização: Monte Roraima, fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana
  • Distância: ~90 km (ida e volta)
  • Duração: 6 a 10 dias
  • Dificuldade: Alta
  • Altitude máxima: 2.810m
  • Melhor época: Setembro a março (menos chuvas)
  • Destaques: Vale dos Cristais, La Ventana, El Foso, paredões de pedra milenares
  • Acesso: Voo para Boa Vista (RR) + transporte para Santa Elena de Uairén (Venezuela)


🌄 Travessia da Serra do Cipó (MG) – O Paraíso das Cachoeiras

A Serra do Cipó é um dos destinos mais belos de Minas Gerais para a prática do trekking. A travessia passa por cenários de Cerrado preservado, cachoeiras espetaculares e cânions impressionantes. Existem várias rotas, sendo a Travessia Lapinha x Tabuleiro uma das mais famosas, ligando a vila de Lapinha da Serra à Cachoeira do Tabuleiro, a mais alta de Minas Gerais.

📍 Informações básicas

  • Localização: Serra do Cipó, Minas Gerais
  • Distância: 30 a 40 km, dependendo do roteiro
  • Duração: 2 a 4 dias
  • Dificuldade: Média
  • Altitude média: 1.200m
  • Melhor época: Maio a setembro (menos chuvas)
  • Destaques: Cachoeira do Tabuleiro, cânions, paisagens do Cerrado
  • Acesso: 100 km de carro de Belo Horizonte (MG)


🏜️ Travessia do Jalapão (TO) – Deserto Brasileiro e Águas Cristalinas

A travessia do Jalapão é uma experiência única no coração do Cerrado brasileiro. A caminhada cruza um território de dunas douradas, fervedouros de águas cristalinas, cânions e serras. O clima seco e as longas distâncias tornam essa travessia desafiadora, mas recompensadora para quem busca uma imersão na natureza selvagem.

📍 Informações básicas

  • Localização: Jalapão, Tocantins
  • Distância: 100 a 140 km, dependendo do roteiro
  • Duração: 5 a 7 dias
  • Dificuldade: Alta
  • Altitude média: 600m
  • Melhor época: Maio a setembro (menos chuvas)
  • Destaques: Dunas do Jalapão, fervedouros, Cânion Sussuapara, rios cristalinos
  • Acesso: 300 km de carro 4x4 de Palmas (TO)


🏞️ Travessia da Chapada dos Veadeiros (GO) – Beleza Selvagem no Cerrado

A Chapada dos Veadeiros é um dos melhores destinos de ecoturismo do Brasil, e sua travessia é perfeita para quem busca aventura em meio a cachoeiras cristalinas, vales e formações rochosas exóticas. O Parque Nacional oferece diversas trilhas, sendo a Travessia das Sete Quedas uma das mais desafiadoras e bonitas.

📍 Informações básicas

  • Localização: Chapada dos Veadeiros, Goiás
  • Distância: 50 a 75 km, dependendo do percurso
  • Duração: 3 a 6 dias
  • Dificuldade: Média a Alta
  • Altitude média: 1.200m
  • Melhor época: Maio a setembro (menos chuvas)
  • Destaques: Cachoeiras, Vale da Lua, paredões rochosos, trilha das Sete Quedas
  • Acesso: 230 km de carro de Brasília (DF)


🧗 Travessia do Pico Paraná (PR) – O Desafio do Sul do Brasil

O Pico Paraná é a montanha mais alta da região Sul do Brasil, com uma travessia curta, mas exigente. A trilha é íngreme e técnica, com trechos de escalaminhada, sendo recomendada para montanhistas experientes. O cume oferece uma vista panorâmica impressionante da Serra do Mar paranaense.

📍 Informações básicas

  • Localização: Serra do Ibitiraquire, Paraná
  • Distância: 16 km (ida e volta)
  • Duração: 2 dias
  • Dificuldade: Alta
  • Altitude máxima: 1.877m (ponto mais alto do Sul do Brasil)
  • Melhor época: Abril a setembro (menos chuvas)
  • Destaques: Vista panorâmica da Serra do Mar, subidas íngremes e técnicas
  • Acesso: 60 km de carro de Curitiba (PR)

Fazer trekking no Brasil em trilhas que duram mais de três dias exige planejamento e cuidados essenciais para garantir segurança e conforto ao longo do percurso. Primeiramente, é fundamental estudar o trajeto com antecedência, analisando mapas, altimetrias e pontos de água, além de verificar a necessidade de autorizações ou guias. Escolher um roteiro adequado ao seu nível de experiência também é crucial, pois algumas travessias apresentam dificuldades técnicas elevadas e demandam preparo físico intenso.

O equipamento adequado faz toda a diferença em trilhas longas. Uma mochila confortável e bem ajustada ao corpo é essencial para carregar os itens necessários sem comprometer a caminhada. O vestuário deve incluir roupas leves, respiráveis e adequadas ao clima da região, além de uma segunda camada para proteção contra o frio e uma capa de chuva. O calçado precisa ser resistente, antiderrapante e, de preferência, já amaciado para evitar bolhas e desconforto.

A hidratação e a alimentação são aspectos críticos. Como nem todas as trilhas possuem pontos de reabastecimento confiáveis, é importante carregar água suficiente e, se necessário, utilizar pastilhas purificadoras ou filtros portáteis. A alimentação deve ser prática e energética, incluindo alimentos leves e ricos em nutrientes, como castanhas, barras de proteína, frutas secas e refeições desidratadas fáceis de preparar.

Outro fator essencial é a logística do pernoite. Algumas trilhas permitem camping selvagem, exigindo que o trilheiro leve barraca, isolante térmico e saco de dormir adequado à temperatura esperada. Outras oferecem a possibilidade de pernoitar em abrigos, casas de nativos ou pousadas, o que pode reduzir o peso da mochila, mas exige reserva prévia.

A segurança não pode ser descartada. É recomendável carregar um kit de primeiros socorros com itens básicos para tratar cortes, torções e picadas de insetos. Além disso, um apito, lanterna e um canivete multifuncional podem ser úteis em situações imprevistas. Informar amigos ou familiares sobre o roteiro e a previsão de retorno é um cuidado importante, assim como manter um meio de comunicação de emergência, como um celular com bateria extra ou um rádio comunicador, principalmente em regiões sem sinal de telefonia.