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Calor intenso pode Frustrar sua caminhada

Nos últimos dias, diversas notícias têm destacado questões ambientais no Brasil e no mundo. No Brasil, cientistas reuniram-se em Vitória para discutir clima e oceano, oferecendo oficinas gratuitas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Paralelamente, o país enfrenta uma terceira onda de calor, com temperaturas até 5°C acima do esperado, afetando seis estados brasileiros. Especialistas apontam que esses períodos de calor extremo têm se tornado mais frequentes e tendem a se agravar. Em resposta a desastres naturais, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) lançou um novo sistema para aprimorar a previsão de deslizamentos de terra no país. No cenário internacional, o Brasil apresentou novos compromissos climáticos durante a COP29, comprometendo-se a reduzir suas emissões entre 59% e 67% até 2035, em comparação com os níveis de 2005. Entretanto, especialistas alertam que esses esforços podem não ser suficientes para limitar o aquecimento global a 1,5°C. Além disso, o país anunciou sua entrada na OPEP+, o que gerou debates sobre a compatibilidade entre a expansão da produção de combustíveis fósseis e os objetivos de descarbonização. Em nível local, projetos como o "Entre Crebas" têm promovido a limpeza de praias e a reinserção social, destacando a importância da conscientização ambiental e da mudança de hábitos de consumo para a proteção dos oceanos.

 


 A hidratação é um dos fatores mais importantes na prática de esportes ao ar livre, especialmente em períodos de calor intenso. Com as temperaturas elevadas e a umidade variando conforme a região, o corpo perde líquidos e sais minerais mais rapidamente através do suor, o que pode levar à desidratação e comprometer o desempenho físico, além de representar riscos sérios à saúde, como insolação, exaustão térmica e até choque térmico.

Durante a prática esportiva, o corpo aumenta sua produção de calor devido ao esforço muscular. Para regular a temperatura, ele libera suor, mas essa perda de líquidos pode levar à redução do volume sanguíneo, afetando a circulação e o transporte de oxigênio para os músculos. Isso pode resultar em fadiga precoce, tontura, queda de pressão e até cãibras musculares, prejudicando tanto a performance quanto a segurança do praticante.

Para se manter bem hidratado, é fundamental ingerir água antes, durante e após a atividade física. Em atividades prolongadas ou de alta intensidade, além da água, é recomendável o consumo de bebidas isotônicas para repor os eletrólitos perdidos, como sódio e potássio, que ajudam a manter o equilíbrio hídrico e evitar a desidratação severa.

Além disso, é importante estar atento aos sinais do corpo. Sensação de sede, boca seca, dor de cabeça, tontura e urina escura são sinais de alerta que indicam a necessidade de reposição imediata de líquidos. Em condições extremas de calor, é recomendável adaptar o horário da prática esportiva, optando por períodos mais frescos do dia, como o início da manhã ou o fim da tarde, e utilizar roupas leves e respiráveis para ajudar na dissipação do calor corporal.

A hidratação adequada não só melhora o desempenho esportivo, mas também previne problemas graves de saúde, garantindo uma experiência mais segura e prazerosa ao praticar atividades ao ar livre, principalmente em dias de calor intenso.